O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, ficou calado no interrogatório na Polícia Federal realizado nesta quinta-feira (18). Ele é suspeito de chefiar um esquema de falsificação de cartões de vacina contra a Covid que beneficiou sua mulher, Gabriela, e três filhas, além do próprio Bolsonaro e sua filha mais nova, Laura, e outros dois ajudantes de ordens do ex-presidente.
Cid chegou à PF por volta das 14h20 e deixou o local pouco pouco depois das 15h. Logo no início da audiência, comunicou ao delegado do caso que exerceria o direito ao silêncio porque ainda não teve acesso a toda a investigação. Na semana passada, a PF concluiu uma perícia em seu celular e agora os investigadores analisam os dados extraídos.
O coronel também havia ficado em silêncio quando foi preso, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, no início deste mês.