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A médica Mayra Pinheiro, do Ministério da Saúde, entrou com uma queixa-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) contra os senadores que formaram a cúpula da CPI da Covid, vigente no ano passado no Congresso. A medida é direcionada aos senadores Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice, e Renan Calheiros (MDB-AL), relator. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo Pinheiro, a CPI vazou seu sigilo funcional ao divulgar uma troca de emails que ela teve com autoridades de Portugal. No texto, a médica, que é secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, defendia a adoção do tratamento precoce contra a Covid-19. Pinheiro se notabilizou pela defesa do uso de um coquetel de medicamentos no atendimento a pacientes na primeira fase da Covid-19.
A requisição de Pinheiro cita ainda que ela teria sido vítima de perseguição e violência contra a mulher por parte da CPI. Ela falou ao colegiado em 25 de maio. Na ocasião, ela relembrou que a cloroquina não cura a Covid-19, mas que, na opinião dela, seria um dos medicamentos que poderiam ser utilizados para minimizar alguns dos efeitos causados pela doença no início do tratamento.