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Em entrevista à Folha de S. Paulo, neste domingo (28), o coordenador nacional do MBL, Renan Santos, 35, admite que o movimento tem responsabilidade em ter agravado o discurso público e que se pudesse voltar atrás "a gente espetacularizaria menos, simplificamos demais a linguagem política. A gente polarizou, e era fácil e gostoso polarizar".
Santos afirma também que, nesses cinco anos, o MBL focou muito no liberalismo econômico e o liberalismo político perdeu força. "Tanto que a ideia de democracia é questionada". Ele reconhece que foi um erro apoiar João Dória e Jair Bolsonaro no segundo turno e sobre Sergio Moro diz que "não era bom colocar uma figura da Lava Jato como ministro".