O Ministério da Educação quer descartar 2,9 milhões de livros didáticos nunca usados e obsoletos que estão armazenados em um depósito alugado dos Correios em Cajamar, Grande São Paulo. A estimativa é de que tenham sido gastos mais de R$ 20,3 milhões com a compra dos exemplares por meio do Programa Nacional do Livro e do Material Didático, que nunca chegaram às mãos dos estudantes das redes públicas municipais e estaduais. Esses livros fazem parte de uma reserva técnica, ou seja, de unidades extras que são compradas pelo ministério como "gordura", para evitar que falte material em caso de abertura de novas turmas ou escolas. Levantamento preliminar do estoque feito em dezembro apontou que a reserva técnica tinha 4,2 milhões de livros didáticos; deles 2,9 milhões "venceram " entre os anos de 2005 e 2019, ou seja, tem informações defasadas e são considerados inservíveis para o ensino.
Reserva técnica