A médica cardiologista Ludhmila Hajjar é cotada para assumir o Ministério da Saúde no lugar de Eduardo Pazuello| Foto: Arquivo pessoal/Ludhmila Hajjar
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Cotada para substituir o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a cardiologista Ludhmila Hajjar nega ter quaisquer vínculos partidários e políticos. Ela é médica do deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), ex-presidente da Câmara, e do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM).

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi outro a sair em defesa de sua indicação neste domingo (14). A associação com políticos da alta cúpula pegou mal entre bolsonaristas, sobretudo a base bolsonarista divulgar fotos dela com Maia e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Um vídeo de uma live em que ela participa com a ex-presidente Dilma Rousseff também foi criticado por bolsonaristas. Em um trecho quando a petista a convida para uma outra live, ela responde "vamos embora, presidenta" e que aceitaria o convite. "Com o maior prazer, obrigado, presidenta", declarou Hajjar.

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Ao Painel da Folha de S. Paulo, a cardiologista deixou claro que não tem associação política ou partidária. "Não tenho vínculo partidário. Não sou ligada politicamente a ninguém. Sou médica", declarou. Sobre um áudio atribuído a ela, em que supostamente chamado Bolsonaro de "psicopata", ela nega ser autora da ofensa. “Fizeram montagem. Não tenho esse vocabulário. Não falaria isso nunca de homem nenhum”, completou.