O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.| Foto: Walterson Rosa/Ministério da Saúde.
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é alvo de um pedido de abertura de processo ético-profissional no Conselho Federal de Medicina (CFM). A solicitação foi encaminhada ao órgão por ex-presidentes do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (COSEMS-SP). No documento, eles alegam que Queiroga cometeu "infrações éticas graves no exercício da medicina, em razão de suas atribuições e responsabilidades frente ao Ministério da Saúde do governo brasileiro".

O grupo cita que a atuação do ministro no processo de autorização da vacinação para crianças entre 5 e 11 anos teve um "gesto claramente dificultador" ao sugerir a possibilidade da exigência de prescrição médica. Nesta quarta-feira (5), o Ministério da Saúde autorizou a imunização de crianças contra a Covid-19. A decisão ocorreu cerca de 20 dias depois da liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A expectativa é de que a vacinação infantil comece na próxima semana.

"Visto o encadeamento das posições do médico Ministro da Saúde, não resta outra alternativa senão a constatação de que ele atende, acima de tudo, aos interesses políticos e ideológicos do governo, e mais especialmente, do Presidente da República, que deixou absolutamente clara sua posição contrária à vacina em várias manifestações públicas", disseram os médicos ao CFM. A informação foi divulgada pelo portal Jota.

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