Substituto do Mais Médicos, o programa Médicos pelo Brasil foi aprovado em comissão mista de senadores e deputados, nesta quarta-feira (25). A criação, por meio de medida provisória (MP 890/2019) oferece 18 mil vagas, a maioria para áreas pobres. Na comissão, foi aprovada uma emenda que estabelece a “isonomia das carreiras médicas”, recriando o pagamento da gratificação de desempenho da carreira da Previdência, da saúde e do trabalho (GDPST), informa a Agência Senado. A bancada governista argumentou que a gratificação criaria uma despesa indevida.
Apesar disso, a proposta apresentada pelos deputados Luiz Antonio Teixeira (Progressistas-RJ) e Hiran Gonçalves (Progressistas-RR) foi aprovada. Ambos têm formação em medicina. Outra emenda aprovada foi proposta pelo deputado Alexandre Padilha (PT-SP), e autoriza os estados a firmarem parcerias com órgãos e universidades estrangeiras, isoladamente, por meio do programa Médicos pelo Brasil. Ambas as emendas haviam sido rejeitadas pelo relatório do senador Confúcio Moura (MDB-RO), que acabou vencido na discussão. O texto vai à Câmara dos Deputados e depois ao Senado.