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Mercosul-EFTA

Bolsonaro anuncia acordo de livre comércio com “União Europeia paralela”

Mercosul-EFTA: Bolsonaro e Ueli Maurer
Bolsonaro como o Presidente da Suíça, Ueli Maurer, em Davos, no início do ano. Acordo firmado esta semana abre acordo de livre comércio Mercosul-EFTA. (Foto: Alan Santos/PR)

Em meio a polêmicas com outros países europeus, o presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou no fim desta tarde (23) que foram concluídas as negociações de acordo de livre comércio do Mercosul com o EFTA: bloco europeu composto por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein. “Tem PIB de US$1,1 trilhão e é o 9° maior ator comercial do mundo. Mais uma grande vitória”, afirmou o presidente, felicitando ainda os ministros Paulo Guedes (Economia), Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Tereza Cristina (Agricultura) pela condução das negociações Mercosul-EFTA: feita com os pares de países do bloco sul-americano (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai).

As negociações pessoais ocorreram em Buenos Aires, desde o início da semana. Os países do EFTA são grandes importadores, de US$ 400 bilhões por ano. Segundo dados da CNI, o fluxo comercial entre os países dos blocos vinha caindo, de US$ 7,7 bilhões em 2014 para US$ 4,6 bilhões em 2018. O acordo deve diminuir barreiras comerciais para que o Mercosul exporte mais produtos semimanufaturados e do agronegócio e importe mais produtos como medicamentos.

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