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O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não comentaram até o momento a presença do presidente Jair Bolsonaro em manifestação pró-governo, anti-Congresso e anti-STF realizada neste domingo (15/03) em diversas cidades do país. Procurado, o ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM) também não comentou o assunto. Já o diretor-presidente substituto da Anvisa, Antonio Barra Torres, chegou a acompanhar Bolsonaro no ato, o que causou perplexidade em técnicos da área da Saúde do governo.
O Ministério da Saúde fez recomendações na semana passada para que eventos com aglomerações fossem cancelados, adiados ou realizados sem público. Ontem, após pressão do setor de turismo, a pasta recuou e orientou a medida apenas para locais com transmissão local da doença, o que não é o caso de Brasília. Mesmo assim, Bolsonaro atropelou a cartilha sanitária que o governo prega ao cumprimentar apoiadores e tocar em diversos celulares para fazer selfies. Em alguns momentos, chegou a colar o rosto ao de apoiadores para fazer fotos. Fontes médicas e do governo informaram que a recomendação para o presidente era permanecer em isolamento até a próxima quarta-feira, quando completa o prazo de sete dias de seu último contato com o secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, infectado com o coronavírus.