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O Ministério da Justiça montou um dossiê com nomes, e em alguns casos fotografias e perfis nas redes sociais, de 579 servidores federais e estaduais da área de segurança como policiais civis e militares, bombeiros e guardas municipais, identificados como integrantes do "movimento antifascismo" e de três professores universitários. Todos críticos de Bolsonaro. A lista, de acordo com o UOL, foi criada pela Seopi (Secretaria de Operações Integradas), subordinada ao ministro André Mendonça e com atribuições de "inteligência". O documento foi enviado a vários órgãos públicos, como Polícia Rodoviária Federal, Casa Civil, a Abin e Força Nacional. O documento é classificado pelo governo como de "acesso restrito" e pode ficar em sigilo por 100 anos, de acordo com a lei.