O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) abriu uma sindicância interna para apurar por que o órgão perdeu o prazo de recurso no caso que investiga a prática de rachadinha no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro (Republicanos/RJ). A sindicância vai levantar o histórico de acessos ao processo no sistema eletrônico. Um deles, no dia 2 de julho, ativou a contagem do prazo para recurso, à revelia do MPRJ. O recurso do órgão questionava a decisão de desembargadores da 3ª Câmara Criminal, do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), que reconheceram o foro privilegiado do senador. Com isso, o caso saiu da 1ª para a 2ª instância – o que mudou o juiz responsável pelo processo. O MPRJ interpôs o recurso em 20 de julho, três dias depois do prazo final, segundo a terceira vice-presidente do TJRJ, Elisabete Filizzola Assunção. O prazo teria sido aberto em 3 de julho e terminado no dia 17. Para tentar reverter a decisão que concedeu foro privilegiado ao Flávio Bolsonaro, o MPRJ depende, agora, do julgamento de uma reclamação feita ao Supremo Tribunal Federal (STF) logo depois do julgamento. Na reclamação, o MP alega que a decisão da 3ª Câmara Criminal diverge do entendimento do próprio STF, que restringiu o foro privilegiado.
MP apura por que órgão perdeu prazo em caso de rachadinha de Flávio Bolsonaro
- 15/08/2020 14:42
- Por
CARREGANDO :)
Ouça este conteúdo
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Após críticas, Randolfe retira projeto para barrar avanço da direita no Senado em 2026
Novo decreto de armas de Lula terá poucas mudanças e frustra setor
Câmara vai votar “pacote” de projetos na área da segurança pública; saiba quais são
Publicidade
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF