O ministro da Controladoria-Geral da União Wagner Rosário afirmou que a decisão do presidente Jair Bolsonaro por aumentar a disponibilidade da cloroquina, por meio da produção do medicamento pelo Exército, foi "acertadíssima". Mesmo sem eficácia comprovada, o governo federal tem estimulado o uso do medicamento para tratamento precoce da Covid-19. Durante audiência pública na Comissão Mista que fiscaliza as ações do governo em relação à pandemia nesta terça-feira (14), o ministro afirmou que a decisão de utilizar o medicamento é individual e que tomará o remédio caso seja contaminado pelo novo coronavírus. O Ministério Público do Tribunal de Contas da União (MPTCU) pediu, em 18 de junho, abertura de investigação sobre possível superfaturamento na produção de cloroquina no Brasil, além da responsabilidade do presidente ao orientar aumento da produção. Bolsonaro também é alvo de representação à Procuradoria Geral da República (PGR). "A discussão agora é política, cabe ao Tribunal [de Contas da União] indicar o que deveria ser feito. Eu já sei o que eu faria: eu vou tomar o remédio, quero que o remédio esteja lá, acho que o governo fez corretamente", afirmou.
Ministro da CGU defende produção e uso da cloroquina em comissão da Câmara
- 14/07/2020 19:04
- Estadão Conteúdo
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