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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), cobrou nesta quarta-feira (26) que o avanço do novo coronavírus (Covid-2019) seja considerado uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde. A medida seria um reconhecimento de que a doença infecta, simultaneamente, pessoas ao redor do mundo, ou seja, não está restrita, e permitiria ampliar a lista de alerta de países para a doença. Hoje, a OMS considera a doença uma emergência global, colocando em alerta apenas países em que há transmissão interna "consistente" da doença, ignorando a existência de casos "importados". Na prática, Mandetta, defende que sejam incluídas na lista todas as nações onde haja pessoas infectadas o que evitaria que autoridades sanitárias descartem como suspeito o caso de uma pessoa que apresente sintomas do coronavírus, mas que não esteve num países em alerta - os Estados Unidos, por exemplo, não estão na lista de alerta, pois não há transmissão interna, apesar de contabilizar 53 casos confirmados até esta quarta-feira (26). "Muito em breve a OMS terá de considerar o novo coronavírus como pandemia. Aliás, já tem critérios para [considerar]", afirmou durante coletiva de imprensa para anunciar a confirmação do primeiro caso da doença no Brasil.