Em entrevista com jornalistas no Planalto, Pimenta afirmou ainda que os invasores não chegaram ao gabinete do presidente Lula (PT) porque as portas são blindadas.
Em entrevista com jornalistas no Planalto, Pimenta afirmou ainda que os invasores não chegaram ao gabinete do presidente Lula (PT) porque as portas são blindadas.| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) da presidência da República, Paulo Pimenta, afirmou nesta segunda-feira (9) que a invasão e destruição nas sedes dos Três Poderes ocorrido ontem em Brasília foi mais grave do que o caso da invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, ocorrida há dois anos. “O episódio que ocorreu no Brasil é mais grave do que o que ocorreu no Capitólio. O que nós tivemos lá foi uma tentativa de invasão da sede do Poder Legislativo e aqui nós assistimos à invasão das sedes dos Três Poderes”, afirmou o ministro.

Em entrevista com jornalistas no Planalto, Pimenta afirmou ainda que os invasores não chegaram ao gabinete do presidente Lula (PT) porque as portas são blindadas. Segundo ele, o petista decidiu continuar despachando do Palácio do Planalto para dar uma demostração de que a democracia está funcionando. O ministro declarou ainda que as invasões de depredações ocorridas em Brasília não poderiam ter ocorrido “sem algum nível de facilitação”.

“A porta principal não foi quebrada, portanto as pessoas entraram pela porta. No Congresso Nacional também a porta não foi danificada. Podem ver que no Supremo Tribunal Federal a porta foi destruída. O que me leva a crer, obviamente, que as investigações terão que demonstrar isso, que eles podem ter entrado aqui (Palácio do Planalto) e no Congresso Nacional pela porta principal”, afirmou ele, em declarações reproduzidas pela Agência Brasil.

Pimenta classificou ainda as invasões como uma tentativa de golpe de Estado frustrada. “Para nós, o que aconteceu aqui não foi um ato contra o Poder Executivo, foi contra a democracia, contra a Constituição Federal. Foi uma tentativa de golpe de Estado, que não se efetivou”, disse.