Ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral.| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo
Ouça este conteúdo

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Sebastião Reis Júnior negou um pedido de revogação da prisão preventiva do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. O político foi denunciado por corrupção passiva no âmbito da operação Ponto Final, que investigou suposto esquema de corrupção na área de transportes do estado.

Após a decisão, a defesa protocolou um habeas corpus na Corte. Os advogados argumentaram falta de contemporaneidade no pedido de prisão, pois os fatos teriam ocorrido há 10 anos e a denúncia demorou dois anos para ser analisada. O ministro afirmou que seria necessário verificar uma ilegalidade flagrante contra Cabral para acatar o habeas corpus. No entanto, isso não ocorreu.

Segundo o ministro Sebastião Reis, relator do caso, o Tribunal de Justiça do Rio "demonstrou circunstâncias concretas que apontam a necessidade da prisão cautelar do ex-governador". Na decisão, o magistrado citou a gravidade da conduta da organização criminosa e os prejuízos causados pelo esquema, que teria movimentado cerca de R$ 5 milhões. A decisão foi assinada no dia 15 dezembro e publicada nesta terça-feira (21).

Publicidade

No dia 13 de dezembro, em outro processo, a Primeira Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) determinou a substituição de prisão preventiva de Cabral por domiciliar, mas ele permanece preso, pois ainda tem quatro mandados de prisão preventiva ativos. Com informações do do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]