O Superior Tribunal Militar (STM) realizou nesta quarta a solenidade de posse do novo presidente da Corte, general de Exército Lúcio Mário de Barros Góes.
O Superior Tribunal Militar (STM) realizou nesta quarta a solenidade de posse do novo presidente da Corte, general de Exército Lúcio Mário de Barros Góes.| Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro general de Exército Lúcio Mário de Barros Góes tomou posse nesta quarta-feira (3) no cargo de presidente do Superior Tribunal Militar (STM). Ele foi nomeado em novembro de 2012 para o STM. Durante discurso proferido na cerimônia, o general afirmou que a prioridade de sua gestão será o cumprimento da jurisdição constitucional da Justiça Militar. Goés ficará no comando do STM até março de 2023.

"Procuraremos aproximar ainda mais o STM e a Justiça Militar da sociedade brasileira. Nossa vocação é servir. Estamos abertos às inovações e as medidas que contribuam para o aperfeiçoamento da nossa Justiça e para o aumento da produtividade", declarou.

A cerimônia contou com a presença de autoridades das Força Armadas, além do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, a vice-procuradora-geral, Lindôra Araújo, e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno.

Góes substitui o ex-ministro general Luís Carlos Gomes Mattos, que se aposentou em julho. O novo presidente da Corte militar começou sua carreira na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) e passou pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). O general também possui doutorado no Brasil e no exterior pela Escola Superior de Guerra em Paris.

O STM é composto por quinze ministros, sendo cinco civis e dez militares, cujas cadeiras estão distribuídas entre quatro vagas destinadas ao Exército, três da Marinha e três da Aeronáutica. O Tribunal representa a última instância da Justiça Militar da União, que tem a atribuição de julgar crimes cometidos por militares das Forças Armadas e civis que atentam contra a administração militar. Com informações da Agência Brasil.