O ministro Wagner Rosário, da CGU| Foto: Pedro França/Agência Senado
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O ministro Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da União (CGU), em depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira (21), rejeitou a hipótese de que tenha havido superfaturamento no contrato firmado entre o Ministério da Saúde e a farmacêutica indiana Bharat Biotech, fabricante da vacina Covaxin. Segundo Rosário, não se pode falar em superfaturamento, uma vez que não houve a efetivação de pagamentos decorrentes do contrato. Rosário também disse que a Precisa Medicamentos, empresa brasileira que representou a Bharat nas negociações com o governo, corrigiu informações apresentadas ao longo da negociação.

A versão de Rosário foi contestada pelos senadores que fazem oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro e integram a CPI. Para os parlamentares, a CGU deveria ter se posicionado de modo a inibir a evolução do contrato.

Rosário disse ainda, em resposta ao relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), que não poderia contestar a negociação apenas pelo fato de as vacinas Covaxin não estarem aprovadas pela Anvisa. Segundo o ministro, o Congresso promulgou uma lei que permitiu a compra de vacinas que não tenham o aval da Anvisa.

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