Paulo Teixeira, ao tomar posse no recriado Ministério do Desenvolvimento Agrário| Foto: Antonio Araujo/Mapa
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O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, do PT, exaltou neste sábado (13) o papel do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) para a redução da desigualdade social e para a produção de alimentos no país. Em discurso numa feira promovida pelo movimento, em São Paulo, ele criticou a CPI criada na Câmara para investigar as invasões de terra e até o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto – disse que ele é quem está “criando uma baderna nesse país”, em razão do atual patamar da taxa de juros.

“Querem criar uma CPI para investigar o MST, mas acho que vão achar coisas interessantes. Vão ver que ali tem suco de uva que não tem trabalho escravo, vão encontrar produtos que não tem agrotóxico, vão encontrar soja não transgênica. Mas se quiserem descobrir um homem que está criando uma balbúrdia nesse país, uma baderna nesse país, eles vão achar o Roberto Campos Neto, que está fazendo o maior juros da face da terra e levando muitos brasileiros para a extrema pobreza e a miséria”, disse.

“É por isso que o MST cada dia mais será muito importante para diminuir a desigualdade social no Brasil, para incluir o povo na terra e produzir comida num país que perdeu terra para a produção de alimentos”, completou em seguida. Acrescentou que o país reduziu a produção de  arroz, feijão, mandioca, hortaliças e frutas, e que o MST teria conhecimento para produzir esses alimentos. “Todo apoio ao MST, viva o MST”, bradou, no final do discurso.

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Também esteve presente no evento o vice-presidente e ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin. Em abril, setores do governo, principalmente do Ministério da Agricultura, criticaram as invasões do MST a uma área da Embrapa e uma propriedade da Suzano, que produz celulose.