
Parte dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) faz campanha nos bastidores para que Jair Bolsonaro dê um segundo mandato à procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Ao mesmo tempo, o presidente tem intensificado o contato com o subprocurador-geral Augusto Aras, que teve o terceiro encontro no Palácio da Alvorada com Bolsonaro e não integra a lista tríplice. Dodge encerra seu mandato na PGR no dia 17 de setembro. Aras ganhou pontos com Bolsonaro ao demonstrar alinhamento com a pauta de reformas do governo. Além do apoio do presidente da Corte, Dias Toffoli, Raquel recebeu uma defesa enfática do vice, Luiz Fux - o próximo presidente do tribunal. Mas, segundo interlocutores do presidente, além de Raquel e Aras um terceiro nome ganhou força na disputa: o do subprocurador-geral Paulo Gustavo Gonet Branco. Católico e conservador, ele é amigo do ministro Gilmar Mendes e não concorreu à lista tríplice.