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Supremo

Moraes abre inquérito contra Bolsonaro por declaração que relaciona vacina à Aids

Bolsonaro
Bolsonaro fez declaração considerada falsa em live nas redes sociais que, posteriormente, foi retirada do ar por Facebook, YouTube e Instagram. (Foto: Alan Santos/PR)

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta sexta-feira (3) a abertura de um inquérito para apurar a declaração do presidente Jair Bolsonaro que relacionou a vacinação contra Covid a um maior risco de contrair o vírus HIV e desenvolver Aids, o que é falso. A informação é do portal G1. O ministro atendeu a um pedido da CPI da Covid. Na decisão, Moraes disse que é preciso apurar a relação entre a informação inverídica e a atuação de uma suposta organização criminosa investigada pelo Supremo e que envolve aliados do presidente Bolsonaro.

A declaração foi feita pelo presidente em uma "live" nas redes sociais no dia 22 de outubro, e que posteriormente foi retirada do ar por Facebook, YouTube e Instagram sob acusação de disseminar fake news. Na transmissão, Bolsonaro disse que relatórios oficiais do Reino Unido teriam sugerido que pessoas totalmente vacinadas contra a Covid estariam desenvolvendo Aids "muito mais rápido que o previsto".

“Não há dúvidas de que as condutas noticiadas do presidente da República, no sentido de propagação de notícias fraudulentas acerca da vacinação contra o Covid-19 utilizam-se do modus operandi de esquemas de divulgação em massa nas redes sociais, revelando-se imprescindível a adoção de medidas que elucidem os fatos investigados, especialmente diante da existência de uma organização criminosa”, escreveu Alexandre de Moraes.

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