Senador Randolfe Rodrigues afirmava que a primeira-dama teria financiado “atos democráticos” em Brasília por supostamente oferecer comida aos manifestantes acampados em frente ao Palácio da Alvorada.| Foto: Isac Nobrega
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o arquivamento de uma representação apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) contra a primeira-dama Michelle Bolsonaro. No documento, o parlamentar afirmava que a primeira-dama seria uma das financiadoras de “atos antidemocráticos” ocorridos no último dia 12 de dezembro em Brasília, por supostamente oferecer alimentação aos manifestantes que acampavam em frente ao Palácio da Alvorada.

Na decisão proferida na quarta-feira (14), Moraes ressaltou que não foi apresentado nenhum indício real de fato típico praticado por Michelle e que a representação de Randolfe carece de elementos indiciários mínimos, não se verificando justa causa para instaurar a investigação. Já em relação ao pedido do senador para que fosse determinada a apuração das circunstâncias dos atos de violência ocorridos no dia 12 em Brasília, quando foram queimados carros e ônibus, o ministro destacou que tais fatos estão sendo apurados pelo Supremo.

De acordo com Moraes, o ministro da Justiça e Segurança Pública e o governador do Distrito Federal já foram oficiados para informarem, no prazo de 48 horas, as medidas tomadas pelas forças de segurança em relação ao episódio.

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