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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais 60 dias o inquérito sobre suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. Pediu ainda que o procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifeste em até cinco dias sobre a necessidade do depoimento de Bolsonaro para as investigações.
Na quinta-feira (26), por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), Bolsonaro informou que abria mão da oitiva e solicitava que o processo fosse encaminhado para elaboração de relatório final. O prazo para o fim das investigações foi uma das justificativas elencadas por Bolsonaro para desistir do depoimento.
Moraes é o relator da investigação desde a aposentadoria do ministro Celso de Mello, que conduziu o processo até setembro deste ano. O depoimento do presidente é a única etapa que falta para a conclusão das investigações, abertas após o ex-ministro Sergio Moro acusar Bolsonaro de tentar interferir na PF.