TSE, presidido pelo ministro Alexandre de Moraes, informou que as “as sugestões encaminhadas (pela Defesa) para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas”| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, minimizou nesta quinta-feira (10) a afirmação feita pelo Ministério da Defesa de que o relatório de fiscalização apresentado pela pasta para a Justiça Eleitoral não excluiu a possibilidade de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral deste ano.

Ao ser questionado por jornalistas, após uma sessão da Corte, sobre qual era sua avaliação a respeito do documento, Moraes se limitou a responder que “acabou faz tempo”, numa resposta sobre se os questionamentos a respeito da lisura do processo eleitoral e das urnas eletrônicas teriam um fim.

Em nota publicada ontem, o Ministério da Defesa não apontou a explicitamente a ocorrência de fraudes, mas indicou pontos para os quais considerou que existe a necessidade de esclarecimentos por parte do TSE e afirmou que “não é possível assegurar que os programas que foram executados nas urnas eletrônicas estão livres de inserções maliciosas que alterem o seu funcionamento”.

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Na quarta-feira (9) o TSE publicou uma nota em seu site afirmando que o tribunal recebeu o documento das Forças Armadas "com satisfação". "Assim como todas as demais entidades fiscalizadoras, [o Ministério da Defesa] não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022", diz a nota da Corte.

O tribunal informou ainda que as "as sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas" e finalizou afirmando que "as urnas eletrônicas são motivo de orgulho nacional, e que as Eleições de 2022 comprovam a eficácia, a lisura e a total transparência da apuração e da totalização dos votos".