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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, negou um pedido apresentado pelo caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão, para revogar sua ordem de prisão, expedida no dia 1º de setembro. O ministro afirmou que, como ele fugiu e pediu asilo político no México, age com "nítido objetivo de burlar a aplicação da lei penal".
Zé Trovão teve a prisão preventiva decretada porque descumpriu a determinação de Moraes de não utilizar as redes sociais para chamar a população para a manifestação do dia 7 de setembro a favor do governo. O ministro disse que ele incentivava atos violentos e ofensas à Corte porque incentivava caminhoneiros a fechar estradas, como forma de pressionar o Senado a votar pedidos de impeachment dos ministros.
Após o 7 de setembro, a defesa pediu a revogação do mandado de prisão preventiva, argumentando que não houve qualquer ato de violência na manifestação. Em parecer, a Procuradoria-Geral da República pediu a manutenção da ordem de prisão. Afirmou que, como foragido, Zé Trovão "demonstra o pouco interesse em cooperar com a efetividade do processo penal". Moraes, por outro lado, derrubou a ordem de prisão que havia sido expedida contra o jornalista Oswaldo Eustáquio.