A revelação sobre trocas na equipe do Gabinete de Segurança Institucional antes da abrupta sucessão de mudanças na Polícia Federal (PF) e de sua própria renúncia deu munição para o ex-ministro Sergio Moro, da Justiça e Segurança Pública, reforçar a acusação de tentativa de interferência política do presidente Jair Bolsonaro na PF. A defesa do ex-ministro diz que os "fatos levam à inevitável conclusão" de que a manifestação de Bolsonaro na reunião ministerial de 22 de abril, sobre a troca na "segurança do Rio", se refere à Superintendência da Polícia Federal fluminense. A defesa ainda espera que a divulgação do vídeo completo da reunião seja autorizada pelo STF.
Para defesa de Moro, trocas no GSI reforçam tese de interferência de Bolsonaro na PF
- 16/05/2020 18:49
- Estadão Conteúdo