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Eleições 2022

Moro diz que irá “arrebentar polarização” entre Lula e Bolsonaro com apoio do MBL no “debate virtual”

Sergio Moro
Integrantes do MBL devem se filiar ao Podemos para apoiar a candidatura de Moro. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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O ex-juiz e presidenciável Sergio Moro (Podemos) afirmou que pretende "arrebentar a polarização" entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições 2022. Para isso, o ex-juiz diz que está "estruturando a parte de comunicação da pré-campanha" e contará com o apoio do Movimento Brasil Livre (MBL) no "debate virtual". A expectativa é que lideranças do movimento migrem do Patriota, e outros partidos, para o Podemos ainda neste mês.

"O MBL é muito hábil nesse debate virtual, mas essa expressão ‘arrebentar a polarização’ é de fato minha, vou registrar como trademark. E vamos arrebentar a polarização", disse Moro em entrevista ao Estadão, publicada nesta segunda-feira (24).

Segundo o pré-candidato, a campanha nas redes sociais deverá ser voltada ao "convencimento das pessoas", sem mecanismos artificiais, como robôs. Moro ressaltou que é "absolutamente incompatível" com Lula e Bolsonaro. O ex-juiz foi Ministro da Justiça de Bolsonaro do início do governo até abril de 2020. De acordo com ele, o próprio presidente sabotou a pauta anticorrupção.

"Sou muito diferente de Bolsonaro e de Lula. Absolutamente incompatível. Aceitei o convite porque entendi que havia uma chance de dar certo e que a minha pauta era desejada pelo País de combate à criminalidade, não só corrupção, mas violência e crime organizado. Logo percebi que essa pauta tinha sido sabotada pelo próprio presidente da República e preferi deixar o governo", afirmou o ex-ministro.

Moro disse ainda que Bolsonaro "abraçou a política fisiológica". "O Centrão, esse centro que tem até ali em alguns partidos, pessoas boas, mas que se notabilizou por práticas de fisiologismo, tem novamente dado as cartas e gerado esse loteamento político dos cargos públicos. As mesmas condições que geraram os grandes escândalos de corrupção do PT estão de volta no nosso tabuleiro", apontou.

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