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Ex-membros da Lava Jato

Moro e Deltan saem em defesa de juiz da Lava Jato no Rio afastado pelo CNJ

O deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR). (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados.)

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O deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) criticou a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que afastou o juiz Marcelo Bretas, que atuava na 7ª Vara Federal Criminal do Rio, responsável pelos processos da Lava Jato no estado. O parlamentar usou seu discurso na sessão da Câmara desta terça-feira (28) para afirmar que “não há nada de consistente contra o juiz Marcelo Bretas”. Deltan foi coordenador da força-tarefa da operação em Curitiba.

“De tudo que veio a público, não há nada de consistente contra o juiz Marcelo Bretas. Não tem sítio, não tem tríplex, não tem joias luxuosas, não tem conta no exterior, não tem dinheiro escondido na cueca, não tem diamantes, não tem barras de ouro. O que existe de consistente em relação ao juiz Marcelo Bretas é um trabalho consistente com sangue, suor e lágrimas para recuperar mais de R$ 4 bilhões desviados da população que mais sofre no Brasil e para colocar na cadeia quem cometeu esses crimes”, disse Deltan.

Já o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), ex-juiz da Lava Jato em Curitiba, afirmou que falta "solidez às acusações" contra Bretas. "A Lava Jato no RJ desmontou o império de corrupção do Governo Cabral. O Juiz Bretas, que fez um grande trabalho, virou alvo e será julgado pelo CNJ. Pode ser afastado. Falta solidez às acusações. Que a Justiça prevaleça e a independência da magistratura seja preservada", disse Moro no Twitter.

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