Em depoimento, Sergio Moro citou os seguintes pontos que embasam relato de interferência do presidente na Polícia Federal: a mensagem que recebeu do Presidente da República no dia 23 de abril de 2020 e as demais mensagens ora disponibilizadas; todo o histórico de pressões do presidente de troca do superintende da PF no Rio de Janeiro, por duas vezes e do diretor-geral; as declarações feitas por Bolsonaro em seu pronunciamento no dia 24 de abril. Também as declarações do presidente no dia 22 de abril durante reunião com o conselho de ministros, na qual, de acordo com Moro, Bolsonaro admite a intenção de substituir o superintendente do Rio de Janeiro, o diretor-geral, além de reclamar da falta de acesso aos relatórios de inteligência. Além disso, podem ser requisitados à ABIN os protocolos de encaminhamento dos relatórios de inteligência produzidos com base em informações repassadas pela PF e que demonstrariam que o presidente já tinha acesso às informações; esses protocolos podem também ser solicitados à Diretoria de Inteligência da PF. As declarações apresentadas, segundo Moro, podem ser confirmadas por Maurício Valeixo, Ricardo Saad, pelos ministros militares mencionados. E, por fim, Moro disponibilizou seu celular para extração das mensagens trocadas, via Whatsapp, com o presidente e com a deputada federal Carla Zambelli.
Moro lista nove provas que embasam relato de interferência política de Bolsonaro na PF
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