O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, quer ampliar a identificação e localização de bens confiscados durante operações contra o tráfico. O objetivo é agilizar leilões por todo o país, que devem ser realizados mensalmente nos estados de modo a evitar a rápida desvalorização dos patrimônios e a geração de custos com armazenamento e manutenção. Por meio do Projeto CheckIn, a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) passa a autorizar que agentes policiais insiram informações e dados em uma plataforma específica, para atualização dos patrimônios apreendidos e que ainda estão armazenados em pátios de delegacias. Em 2019, a Senad arrecadou cerca de R$ 4,5 milhões com o leilão de bens apreendidos do tráfico. O dinheiro é revertido em investimentos em estrutura, equipamentos e aquisição de instrumentos de repressão ao tráfico. O dinheiro levantado com os certames é destinado ao Fundo Nacional Antidrogas e até 40% do valor retorna para as polícias que fizeram o confisco.
