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Morreu neste sábado, aos 80 anos, o ex-vice-presidente da República Marco Maciel. A informação foi publicada no Twitter pelo ex-deputado federal e ex-ministro da Educação, Mendonça Filho, e compartilhada no perfil oficial do Democratas.
De acordo com informações da Agência Senado, Marco Maciel estava internado em Brasília, para tratar de uma infecção bacteriana e não resistiu. O político convivia com a doença de Alzheimer desde 2014.
Nascido em Recife-PE, em 21 de julho de 1940, Marco Maciel teve o nome ligado à política brasileira por 45 anos. Primeiro filiado à ARENA, depois ao PFL e ao atual Democratas. Foi deputado estadual e federal, senador e vice-presidente da República nos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), de 1995 a 1999 e de 1999 a 2003.
O último cargo político exercido por Maciel foi o de senador, na legislatura entre 2003 e 2011. Ele também ocupava a cadeira nº 39 na Academia Brasileira de Letras.
A morte de Marco Maciel repercute entre políticos. O presidente nacional do DEM, ACM Neto, lembrou que Marco Maciel foi um dos fundadores e um dos mais importantes quadros do partido. ACM disse ainda que "Marco Maciel foi uma liderança capaz de motivar políticos de todas as idades."
O ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, escreveu no Twitter que Maciel "exercia com competência e discrição as funções que lhe correspondiam". FHC afirmou também: " Se me pedirem uma palavra para caracteriza-lo diria: lealdade".
Também políticos ligados à esquerda lamentaram a morte do ex-vice-presidente. Ciro Gomes (PDT) classificou Maciel como um "homem decente e de espírito publico", que "dignificou as melhores tradições pernambucanas na política brasileira".
