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O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), morreu neste sábado (8) em decorrência de um câncer. Ele tinha 63 anos e estava na Corte desde 2010, após ser indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seu segundo mandato.
Sanseverino começou sua carreira no Judiciário como agente administrativo no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul. Depois, tornou-se promotor de Justiça do Rio Grande do Sul e virou juiz de direito do Tribunal de Justiça do Estado. Em 2010, foi indicado para o cargo de ministro do STJ. Na corte, era membro da 2ª Seção e da 3ª Turma.
O ministro também integrava o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como substituto. Durante as eleições de 2022 deu decisões como a que determinou a remoção de publicações de perfis de apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro que afirmavam que a sigla “CPX”, contida no boné que o então candidato Lula usou no Complexo do Alemão, significaria “cupincha” ou aliado do tráfico.
Sanseverino deixa a esposa, Maria do Carmo Stenzel Sanseverino, e dois filhos, Luiza e Gustavo.