Dos 62 presos que morreram no massacre no Pará, resultado de um confronto entre facções, 26 aguardavam julgamento. O balanço é da Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) do Estado do Pará. Ainda de acordo com o órgão, 27 detentos tinham sido condenados e nove eram condenados e provisórios - tinham mais de um processo judicial. Os mortos tinham entre 18 e 52 anos e a maioria respondia por tráfico de drogas, homicídio e associação criminosa.
A situação foi alvo de críticas do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Pará (OAB-PA), Alberto Campos, conforme nota publicada no site da entidade. "É preocupante você ver uma quantidade elevada de presos provisórios misturados com presos que já estão cumprindo pena. Isso é lamentável e gera esse tipo de problema."