Movimentos sociais, sindicatos e partidos de esquerda organizaram manifestações neste final de semana para pedir o impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro. No sábado (20) e no domingo (21) os atos – por meio de carreatas e manifestações a pé, em motos e bicicletas – ocorreram em pelo menos 17 estados brasileiros até o momento.
“O aumento do desemprego, a demora para resolver a questão da volta do auxílio emergencial e o prolongamento da crise sanitária, somados à pressão, por meio das carretas, poderão levar os deputados a instalar a comissão do impeachment”, afirma Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP) e integrante da coordenação da Frente Brasil Popular.
Como pautas secundárias das mobilizações estão o pedido de ampliação da campanha de vacinação contra a Covid-19 e a prorrogação do auxílio emergencial até o fim da pandemia. Outras bandeiras, no entanto, como a não flexibilização da posse e porte de armas, também estiveram presentes em alguns locais de manifestação.
Apesar do pedido de entidades organizadoras para que os protocolos de segurança e as medidas de distanciamento social fossem obedecidas a fim de evitar a proliferação da Covid-19, em diversas cidades observou-se aglomerações.