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Documentos anexados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) na investigação sobre o "QG da Propina" da prefeitura fluminense apontam indícios de que a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) foi “utilizada como instrumento para lavagem de dinheiro fruto da endêmica corrupção instalada na alta cúpula da administração municipal”. Com base em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), o MP aponta movimentações atípicas da entidade religiosa da ordem de R$ 5,9 bilhões, entre maio de 2018 e abril de 2019. Na semana passada, o prefeito do Rio de Janeiro, o bispo licenciado Marcelo Crivella, foi alvo de buscas. A investigação do MP mira a atuação de Mauro Macedo, ex-tesoureiro de Crivella na campanha à prefeitura em 2016 e que é primo de Edir Macedo, o fundador da IURD. A Igreja negou as irregularidades. As informações são do G1.