O Ministério Público de São Paulo investiga o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por suspeita de enriquecimento ilícito entre 2012 e 2017, período em que ele alternou a atividade de advogado com cargos no governo paulista. Segundo o jornal Estado de S. Paulo, em cinco anos, a evolução patrimonial de Salles foi de 335%, um salto de R$ 1,4 milhões em bens para R$ 8,8 milhões.
A investigação teve início em julho a partir de representação feita por uma empresa chamada Sppatrim Administração e Participações, que levantou suspeita sobre a evolução patrimonial de Salles com base nas declarações de bens que ele mesmo prestou à Justiça Eleitoral. O MP afirma que Salles atuou em dez casos como advogado no período e que “não foram encontrados” nos autos “valores de causa suficientes a ponto de justificar o recebimento de honorários em volume tal que pudesse amparar tal aumento patrimonial”.