Queiroz é ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) e peça chave na investigação do crime das “rachadinhas”.| Foto: Reprodução/Instagram
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A investigação sobre suposto esquema de desvio de salários de funcionários da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), a chamada rachadinha, deve avançar neste ano sobre a suspeita de lavagem de dinheiro por meio da loja de chocolates mantida pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) em um shopping no Rio de Janeiro. Segundo quem acompanha as investigações, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) também poderá entrar no foco do Ministério Público do Rio (MP-RJ).

A intensificação das investigações no ano passado levou à prisão em junho, do ex-motorista Fabrício Queiroz. No início de novembro, o MP-RJ denunciou Flávio, sua mulher, Queiroz e outros 14 ex-assessores do gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro. Apesar disso, ficou fora da denúncia o suposto uso de uma loja de chocolates na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, para lavar dinheiro. Segundo os promotores, Flávio usou a contabilidade do negócio para “esquentar” dinheiro supostamente desviado dos salários de funcionários nomeados pelo senador.

Como os parlamentares da família Bolsonaro sempre mantiveram o hábito de trocar assessores entre si, a investigação que envolve Flávio poderá se encontrar com as apurações sobre suspeitas semelhantes sobre seu irmão Carlos Bolsonaro. Na apuração contra o vereador do Rio, segundo filho do presidente Jair Bolsonaro, que ainda não avançou tanto quanto a do senador, há vários ex-funcionários investigados no processo que apura as “rachadinhas” na Assembleia. É o caso dos parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-esposa do presidente Jair Bolsonaro.

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