O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) solicitou que o tribunal apure a nomeação da deputada Flávia Arruda (PL-DF) para a Secretaria de Governo. Segundo o site O Antagonista, o subprocurador-geral Lucas Furtado citou no pedido “indícios de sobreposição de interesses particulares” do presidente Jair Bolsonaro na nomeação. Flávia Arruda foi nomeada ministra no fim de março. Furtado argumenta que a ministra é envolvida com a ONG Instituto Fraterna. A ONG foi alvo de buscas da Polícia Federal em 2009. Porém, Flávia não foi investigada.
“A nomeação de pessoa suspeita de corrupção demonstra claramente a tentativa do presidente da República de agradar o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, réu por corrupção, que pode a qualquer momento colocar em votação na Câmara assuntos que desagradam Bolsonaro, como os mais de 100 pedidos de impedimento contra ele”, disse o subprocurador na ação.