O Ministério Público Federal (MPF) solicitou nesta quinta-feira (12) o arquivamento de processo que investiga se houve mandante e financiador no vazamento de conversas privadas de membros da extinta Operação Lava Jato. No episódio, também conhecido como "Vaza Jato", hackers acessaram o aplicativo Telegram e divulgaram ilegalmente conversas privadas de procuradores e juízes que atuavam na operação. Entre as vítimas, estão o ex-juiz Sergio Moro, o ex-coordenador da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol e cerca de 80 figuras públicas.
O MPF apresentou o parecer com base no relatório da Polícia Federal sobre o caso, informou o portal UOL. A PF concluiu que os hackers não foram pagos e agiram por conta própria. Agora, cabe ao juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, decidir se acata o pedido do MPF ou dá continuidade à ação. A PF mantém a investigação em outras frentes, como a apuração de indícios de golpes aplicados pelos hackers em clientes de instituições financeiras.