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Na representação enviada ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, pedindo a deflagração da Operação Dardanários na manhã desta quinta (6), o Ministério Público Federal apontou suposto pagamento de propina de R$ 900 mil ao ex-deputado, ex-ministro e atual secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Alexandre Baldy, e ainda R$ 250 mil a seu primo Rodrigo Dias, ex-presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa - governo Temer) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE - governo Bolsonaro). Os repasses teriam relação com o direcionamento de uma contratação de R$ 4,5 milhões realizada pela Fiocruz. O caso é apenas um de três ilícitos que envolveram Baldy e Rodrigo Dias e são citados na decisão de Bretas para a abertura da Dardanários. A ofensiva que investiga suposto conluio entre empresários e agentes públicos para direcionamento de contratações, especialmente na área da Saúde, prendeu Baldy temporariamente. Dias também é alvo de mandado de prisão expedido por Bretas, mas ainda não foi localizado pelas autoridades.