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Sem terra

Ministro da Agricultura critica invasão de fazenda da Embrapa pelo MST em Pernambuco

MST realiza protestos e invasões de terras em alusão ao "Abril Vermelho" (Foto: Divulgação/MST)

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Em uma postagem nas redes sociais, Fávaro chamou a invasão de “crime” e disse que a área é voltada ao desenvolvimento de técnicas sustentáveis de produção do agronegócio.

“Inaceitável! Sempre defendi que o trabalhador vocacionado tenha direito à terra. Mas à terra que lhe é de direito! A Embrapa, prestes a completar 50 anos, é um dos maiores patrimônios do nosso país. O agro produz com sustentabilidade se apoia nas pesquisas e todo o trabalho de desenvolvimento promovido pela Embrapa. Atentar contra isso está muito longe de ser ocupação, luta ou manifestação. Atentar contra a ciência, contra a produção sustentável é crime e crime próprio de negacionistas”, disse.

Também na segunda (17), a Embrapa afirmou que a unidade invadida é composta de “terras agricultáveis e de preservação da Caatinga, pertencentes à antiga Unidade de Serviços Produtos e Mercados (SPM)”.

O local, segundo a empresa, é utilizado para a “instalação de experimentos diversos e multiplicação de material genético básico de cultivares”, e que a invasão atingiu, ainda, áreas de preservação da Caatinga, “comprometendo a vida de animais ameaçados de extinção, além de pesquisas para conservação ambiental e de uso sustentável do Bioma”.

Já o MST classificou a área como um “latifúndio” e pede um projeto de assentamento para a reforma agrária. Cerca de 600 famílias estão acampadas na área federal.

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