A reunião ministerial de 22 de abril contou com um momento em que o presidente Jair Bolsonaro defendeu o ministro da Educação, Abraham Weintraub, de uma acusação de racismo. Bolsonaro dizia que uma vitória da esquerda poderia levar à prisão de membros do governo atual: "eu e uma porrada de vocês aqui tem que sair do Brasil, porque vão ser presos. E eu tenho certeza que vão me condenar por homofobia, oito anos por homofobia. Daí inventam um racismo, como inventaram agora pro Weintraub. Desculpa, desculpa o … o desabafo: p… que o pariu! O Weintraub pode ter falado a maior merda do mundo, mas racista?".
O ministro é acusado de racismo por ter postado em seu perfil no Twitter, no início de abril, uma mensagem com um desenho sobre a China e frases em que trocava a letra R pela letra L, ironizando o sotaque de alguns chineses quando falam português. No texto, Weintraub sugeria que a China poderia se beneficiar com a crise causada pela pandemia de coronavírus.