O candidato à presidência da Câmara Arthur Lira (PP-AL), líder do Centrão e do Progressistas na Casa, pregou calma para se encontrar uma solução sobre o fim do auxílio emergencial, sem ferir o teto de gastos. "Não sou mágico, não tem como propor uma solução no curto prazo, sem abalar o que todo mundo preza", disse, sobre o risco de extrapolar o orçamento da União e arranhar a credibilidade do País frente a investidores, estourando o teto de gastos.
"Estamos no recesso, sem Orçamento, sem previsão de PLN (projetos de crédito orçamentário)", afirmou em conversa com jornalistas na manhã desta segunda-feira (11) em Brasília. "Não dá pra falar vamos votar o auxílio agora sem falar de onde tirar recurso", afirmou.
Lira colocou a PEC Emergencial como prioridade número um para a retomada da economia e "capaz de abrir condições orçamentárias", seguido das reformas administrativa e tributária.