O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) negou ter relações com o empresário Francisco Maximiano, proprietário da Precisa. Segundo o parlamentar, filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, ele e Maximiano apenas têm "amigos em comum". Flávio deu a declaração quando chegou à sessão da CPI da Covid do Senado desta quinta-feira (1º), e fez referência a reportagens que citaram uma reunião entre ele, Maximiano e o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, ocorrida em novembro do ano passado.
Flávio criticou o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), que mudou a data do depoimento de Maximiano no colegiado. A fala estava prevista para esta quarta, mas foi alterada após Maximiano ter conseguido, no Supremo Tribunal Federal (STF), direito ao silêncio. Em substituição, a CPI ouvirá Luiz Paulo Dominguetti Pereira, representante da Davati Medical Supply, que denunciou à Folha de S. Paulo ter sido pressionado a pagar 1 dólar por dose de vacina negociada entre sua empresa e o Ministério da Saúde.
A respeito da denúncia que envolve a Davati, Flávio disse que é uma acusação "que não para em pé". O senador ressaltou que não houve pagamento de verbas por parte do governo federal e que ele e seu pai estão "tranquilos".