Ouça este conteúdo
Em um ofício à Procuradoria Geral da República (PGR), o novo coordenador da operação Greenfield, procurador Celso Três, sugeriu o envio à Polícia Federal (PF) as apurações de competência da força-tarefa. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo. "Decididamente, não estou aqui para trabalhar muito. Já o fiz na 'gringolândia' (roça, região italiana do RS) e, chegado a Porto Alegre a bordo do êxodo rural, servido por apetitoso 'x-mico' (pão e banana) no correr de largo tempo. Ou seja, trabalhei pela sobrevivência, não porque achasse bom. Hoje, quero é jogar futebol", escreveu. A colegas, o procurador pede que a força-tarefa formate uma linha de "produção de acordos de não persecução penal", para encerrar os casos em investigação, segundo o jornal. Iniciada em 2016, a Greenfield apura desvios em fundos de pensão do país. Entre os atos mais conhecidos da operação está a apreensão de R$ 51 milhões em malas de Geddel Vieira Lima.