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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kássio Nunes Marques atendeu nesta quinta-feira (24) um pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, e retirou o sigilo de uma das petições abertas a partir do relatório final da CPI da Covid. O procedimento tornado público envolve o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), informou o portal g1.
A comissão propôs o indiciamento de Barros por incitação ao crime, advocacia administrativa, formação de organização criminosa e improbidade administrativa envolvendo a negociação da vacina indiana Covaxin. Em novembro, a PGR solicitou no procedimento mais informações sobre o caso e que Barros fosse notificado para prestar esclarecimentos.
Na última segunda-feira (21), Aras pediu ao STF que derrubasse o sigilo de nove das dez petições apresentadas pela PGR à Corte sobre os desdobramentos da comissão. A ministra Rosa Weber já havia retirado o sigilo de um dos procedimentos, que têm como alvo o presidente Jair Bolsonaro (PL). Antes do pedido de Aras, a cúpula da CPI da Covid se reuniu na semana passada com o presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, para pedir o fim do sigilo dos documentos.
