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Integrantes da oposição ao presidente de Jair Bolsonaro (sem partido) e o subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Lucas Furtado Rocha, afirmaram que o governo utilizou a Advocacia-Geral da União (AGU), comandada por José Levi Mello do Amaral Júnior, de forma política ao fazer com que a instituição entrasse no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o bloqueio dos perfis das redes sociais de bolsonaristas. “Conseguem transformar uma questão privada em uma guerra pública. Há real interesse do presidente da República na questão. Para o bem da democracia brasileira, esse limite deve ser melhor definido”, declarou Furtado.
A decisão da AGU foi protocolada no sábado (25) e assinada pelo próprio Bolsonaro. O bloqueio de Twitter e Facebook de bolsonaristas como o empresário Luciano Hang e a militante Sara Winter foi efetivado no dia anterior.