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Presidente da Câmara até fevereiro deste ano, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse em entrevista ao Estado de S.Paulo que o Orçamento está “falido” e “capturado pelos projetos paroquiais”. A prova é que o volume de emendas parlamentares - gastos incluídos por deputados e senadores no Orçamento para obras em seus redutos eleitorais - é maior do que os recursos destinados aos projetos do governo. Maia diz que não é normal pressionar para sancionar um Orçamento que é ilegal. “Tenho convicção que o presidente não deve e não pode sancionar” afirma o ex-presidente da Câmara. O risco de o presidente sancionar o texto consiste em cometer crime de responsabilidade, que poderia desembocar em um processo de impeachment.