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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse considerar um “excesso” a decisão da CPI da Covid de incluir o senador Luís Carlos Heinze (PP-RS) entre os indiciados pela comissão. "Nunca interferi e não interferirei nos trabalhos da CPI. Mas, pelo que percebo, considero o indiciamento do Senador Heinze um excesso. Mas a decisão é da CPI", afirmou Pacheco, em nota divulgada à imprensa nesta terça-feira (26).
Heinze foi inserido entre os indiciados da CPI nesta terça, por decisão do relator da comissão, Renan Calheiros (MDB), após requisição do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Segundo Vieira, Heinze disseminou notícias falsas durante os meses de trabalho da comissão e, portanto, merecia receber o mesmo tratamento jurídico que a CPI destinou a outros supostos divulgadores de fake news. Renan concordou e, em pronunciamento direcionado a Heinze, declarou que daria “de presente” ao parlamentar gaúcho a decisão de colocá-lo entre os indiciados. Heinze é apoiador do presidente Jair Bolsonaro, e Vieira e Renan fazem oposição ao presidente da República.