O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco| Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta terça-feira (12) que espera a investigação de possíveis irregularidades no Ministério da Educação por ação da Polícia Federal e de órgãos de controle, não por meio de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Ele falou que uma CPI poderia “enviesar a discussão do processo eleitoral”.

Senadores que fazem oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PL) buscam a instalação de uma CPI sobre o Ministério. Eles querem apurar denúncias como a existência de um “gabinete paralelo” na pasta, liderado por pastores sem função pública e que pediriam propina para a liberação de recursos a estados e municípios.

Com o posicionamento desta terça, Pacheco repete o que fez no ano passado, quando os oposicionistas tentaram instalar uma CPI para apurar a conduta do governo Bolsonaro no combate à pandemia de Covid-19. Ele também rejeitou a instalação da comissão e só autorizou a formação do colegiado após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

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