Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), declarou nesta terça-feira (29) que não tomará uma decisão sobre a prorrogação da CPI da Covid por mais 90 dias antes do término do prazo inicial para o encerramento da comissão, que se dá em 7 de agosto. "A presidência considera que esta análise deve ser feita ao final do prazo de 90 dias da comissão parlamentar de inquérito e, por certo, será feita nesta ocasião", afirmou Pacheco, durante sessão do Senado. O democrata disse que a decisão será tomada "analisando as condições objetivas e subjetivas para tanto".

Pacheco falou sobre o tema em resposta ao senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, que havia pedido ao presidente da casa que lesse um requerimento sobre a prorrogação da comissão. O requerimento tem a assinatura de 34 parlamentares. O regimento do Senado determina que a prorrogação de uma CPI é automática quando tem o aval de no mínimo 27 senadores - mas, para tanto, o requerimento que pede a continuidade dos trabalhos precisa ser lido pelo presidente do Senado em uma sessão oficial.

O requerimento citado por Randolfe contém apoio de parlamentares dos partidos Rede, Podemos, PSDB, PSD, Cidadania, Pros, PSB, PT, MDB e PDT. Nada impede, entretanto, que um senador exclua seu apoio antes de Pacheco efetuar a leitura do pedido.

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